Prepare-se para uma história que mistura arte, rebeldia e um toque de batom vermelho. Vamos falar sobre Débora dos Santos, a cabeleireira que decidiu deixar sua marca – literalmente – na estátua “A Justiça”, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O “Beijo” de Batom na Justiça
Em 8 de janeiro de 2023, enquanto muitos ainda estavam se recuperando das festas de fim de ano, Débora dos Santos resolveu expressar seus sentimentos de uma forma, digamos, bastante criativa. Munida de um batom, ela escreveu “Perdeu, mané” na estátua que simboliza a justiça brasileira. Uma forma ousada de comunicação, não acha?
A Sentença que Deu o que Falar
O relator do caso no STF, ministro Alexandre de Moraes, não achou a atitude tão artística assim. Ele votou pela condenação de Débora a 14 anos de prisão e uma multa de aproximadamente R$ 50 mil. Além disso, sugeriu uma multa coletiva de R$ 30 milhões para os demais envolvidos nos atos daquele dia, por danos morais coletivos. Parece que a conta do batom saiu bem cara.

Fux Entra em Cena
Mas calma, a história não termina aí. O ministro Luiz Fux, também do STF, decidiu que era hora de revisar essa sentença. Ele afirmou que pretende reavaliar a dosimetria da pena, pois considera que alguns réus estão sendo condenados com penas “exacerbadas”. Segundo Fux, é papel do magistrado ajustar a pena com sensibilidade ao contexto de cada caso.
O Pedido de Vista
Na segunda-feira seguinte, Fux pediu mais tempo para analisar o caso, adiando o julgamento. Ele mencionou que, após os eventos de 8 de janeiro, todos estavam julgando sob “violenta emoção” e que agora é momento de reflexão. Afinal, até a justiça precisa de uma pausa para respirar.
Reflexões Finais
A história de Débora dos Santos nos faz pensar sobre os limites entre protesto e vandalismo, arte e infração. Enquanto alguns veem sua ação como uma forma legítima de expressão, outros a consideram uma afronta às instituições. O equilíbrio entre liberdade de expressão e respeito às leis é sempre um tema delicado.
Fonte: CNN Brasil