Você já imaginou encontrar um tesouro escondido sem precisar de mapa ou papagaio no ombro? Pois bem, milhões de brasileiros têm uma pequena fortuna esquecida no antigo Fundo PIS/Pasep, e o Repis Cidadão é a chave para esse baú. Vamos embarcar nessa aventura juntos e descobrir como resgatar esse dinheiro com um sorriso no rosto!
O que é o Repis Cidadão?
Antes de mais nada, vamos entender o que é esse tal de Repis Cidadão. Trata-se de uma plataforma lançada pelo Ministério da Fazenda que permite aos trabalhadores consultarem e sacarem valores esquecidos no antigo Fundo PIS/Pasep, extinto em 2020. Segundo o governo, cerca de R$ 26 bilhões estão aguardando seus donos, ou seja, aproximadamente 10,5 milhões de trabalhadores que atuaram com carteira assinada entre 1971 e 1988.

Quem tem direito a esse tesouro?
Se você trabalhou como servidor público ou empregado de empresa privada entre 1971 e 1988 e ainda não sacou suas cotas do PIS/Pasep, parabéns! Você pode ter direito a uma parte desse tesouro. E se o titular já tiver partido para outras aventuras, seus herdeiros ou beneficiários legais podem reivindicar o montante.
Como acessar o Repis Cidadão e descobrir seu tesouro
Agora que você já está animado para descobrir se tem uma fortuna esperando por você, vamos ao passo a passo para acessar o Repis Cidadão:
- Prepare seu equipamento de exploração: Certifique-se de que possui uma conta no portal Gov.br com nível prata ou ouro. Se ainda não tem, acesse gov.br e siga as instruções para elevar o nível da sua conta.
- Acesse o mapa do tesouro: Entre no site oficial do Repis Cidadão: repiscidadao.fazenda.gov.br.
- Desvende o caminho: Clique em “Entrar com Gov.br” e faça login com suas credenciais.
- Revele o segredo: Informe seu CPF e o número do NIS (PIS/Pasep) nos campos solicitados.
- Eureka!: Clique em “Pesquisar” e descubra se há um tesouro esperando por você.
Caso encontre alguma dificuldade no caminho, você também pode consultar o saldo pelo aplicativo FGTS da Caixa Econômica Federal.
Como resgatar o tesouro encontrado
Se você descobriu que tem direito a uma parte desse tesouro, é hora de resgatá-lo! Veja como proceder:
Para os aventureiros titulares
- Documentação em mãos: Apresente um documento oficial de identificação com foto em uma agência da Caixa Econômica Federal.
- Solicite seu prêmio: Informe sobre o saldo disponível do PIS/Pasep e siga as orientações do atendente para efetuar o saque.
Para os herdeiros destemidos
- Reúna os pergaminhos necessários: Além de um documento de identificação, apresente a certidão PIS/Pasep/FGTS emitida pela Previdência Social com a relação de dependentes habilitados à pensão por morte.
- Alternativas de comprovação: Caso não possua a certidão mencionada, você pode apresentar:
- Declaração de dependentes habilitados à pensão emitida pelo órgão pagador do benefício;
- Autorização judicial;
- Escritura pública assinada por todos os dependentes e sucessores, declarando a autorização do saque e afirmando não haver outros dependentes ou sucessores conhecidos.
Com os documentos em mãos, dirija-se a uma agência da Caixa Econômica Federal e solicite o saque do saldo disponível.
Calendário de pagamento: quando o tesouro estará disponível
Os primeiros ressarcimentos serão pagos a partir do dia 28 de março de 2025. É importante ficar atento às comunicações oficiais da Caixa Econômica Federal e do Ministério da Fazenda para acompanhar possíveis atualizações no calendário de pagamentos.
Dicas para uma expedição bem-sucedida
- Mantenha seus equipamentos atualizados: Verifique se seus dados cadastrais no portal Gov.br estão corretos e atualizados.
- Esteja preparado para imprevistos: Caso encontre dificuldades no acesso à plataforma ou no saque dos valores, entre em contato com a central de atendimento da Caixa Econômica Federal pelo telefone 0800 726 0207.
- Não confunda os mapas: Lembre-se de que as cotas do PIS/Pasep não são a mesma coisa que o abono salarial anual. São benefícios diferentes, com critérios e calendários distintos.
Curiosidades sobre o Fundo PIS/Pasep
- Origem do tesouro: O Programa de Integração Social (PIS) e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) foram criados na década de 1970 com o objetivo de promover a integração do empregado na vida e no desenvolvimento das empresas.
- Unificação dos mapas: Em 1975, os fundos PIS e Pasep foram unificados, formando o Fundo PIS/Pasep.
- Extinção do tesouro: Em 2020, o Fundo PIS/Pasep foi extinto, e seus recursos foram transferidos para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).