Misoginia e Desafios na Gestão da Saúde

Ah, a política brasileira! Sempre nos brindando com enredos dignos de novelas. Desta vez, nossa protagonista é Nísia Trindade, ex-ministra da Saúde que, durante sua gestão, enfrentou desafios que vão além das questões sanitárias. Vamos mergulhar nessa história com um olhar leve e bem-humorado, mas sem perder a seriedade que o tema exige.

Quem é Nísia Trindade?

Imagine uma mulher de fibra, socióloga renomada e primeira mulher a presidir a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Essa é Nísia Trindade, que assumiu o comando do Ministério da Saúde em um momento crucial para o país. Sua trajetória sempre foi marcada pela dedicação à ciência e à saúde pública.

misoginia

A Gestão no Ministério da Saúde

Assumir o Ministério da Saúde não é tarefa para os fracos. Nísia entrou de cabeça, enfrentando desde pandemias até crises internas. Sua liderança foi fundamental para a retomada de programas essenciais, como o Mais Médicos e a Farmácia Popular.

Misoginia: O Inimigo Invisível

Logo no início de sua gestão, Nísia percebeu que, além dos vírus e bactérias, havia outro inimigo à espreita: a misoginia. Em diversas ocasiões, ela foi alvo de críticas que, muitas vezes, ultrapassavam o campo profissional e adentravam o pessoal.

Em entrevista ao programa “DR com Demori”, Nísia destacou que o Sistema Único de Saúde (SUS) tem 70% de sua força de trabalho composta por mulheres. Mesmo assim, o país ainda está atrasado na agenda de gênero. Ela mencionou que, por ser socióloga e mulher, enfrentou preconceitos duplos em sua trajetória.

A Saída do Ministério

Como em todo bom drama político, a pressão aumentou e, após 25 meses de gestão, Nísia foi substituída por Alexandre Padilha. Durante seu discurso de despedida, ela não hesitou em apontar a “campanha sistemática e misógina” que buscou desvalorizar seu trabalho e sua capacidade.

Nísia ressaltou a importância de construir uma nova política, baseada no respeito e no diálogo, especialmente em relação às mulheres. Ela enfatizou que não é possível aceitar como natural comportamentos políticos que desvalorizam o trabalho feminino.

Reflexões Finais

A história de Nísia Trindade no Ministério da Saúde é um reflexo dos desafios que muitas mulheres enfrentam em posições de liderança. Mesmo com competência e dedicação, ainda há barreiras invisíveis que precisam ser quebradas.

Que possamos aprender com essa história e trabalhar juntos para um futuro onde o respeito e a igualdade sejam protagonistas. E, claro, que as próximas “novelas” políticas tenham enredos mais leves e inspiradores.

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