O que rolou?
Prepare-se para uma reviravolta digna de novela das nove! O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025, abrir o jogo e derrubar o sigilo da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid. Para quem não lembra, Cid foi o braço direito do ex-presidente Jair Bolsonaro. E, olha só, essa decisão veio logo após a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciar Bolsonaro e mais 33 figurões por uma suposta trama golpista.
Mauro Cid: o homem do momento
No centro desse furacão está Mauro Cid. Em setembro de 2023, ele fechou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal, homologado por Alexandre de Moraes. Na época, Cid estava tentando livrar a barra de seu pai, Mauro Lourena Cid, e de sua esposa, ambos sob suspeita em investigações sobre venda de joias exóticas e falsificação de cartões de vacina.
Mas nem tudo foram flores. A delação de Cid quase foi por água abaixo quando surgiram indícios de que ele poderia ter omitido informações sobre planos nada democráticos. O que salvou o acordo? Revelações bombásticas sobre a participação direta do ex-ministro Walter Braga Netto em ações golpistas e um suposto plano sinistro para eliminar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o próprio Moraes. Ufa! Que roteiro, hein?
E o que isso significa para Bolsonaro?
A delação de Mauro Cid é a peça-chave que embasa a denúncia contra Jair Bolsonaro. Segundo a PGR, o ex-presidente teria liderado uma organização que planejava um golpe de Estado para se manter no poder após a derrota nas eleições de 2022. Agora, cabe à Primeira Turma do STF decidir se Bolsonaro e os outros acusados vão virar réus por, pelo menos, três crimes.
E aí, como essa novela vai terminar? Só o tempo dirá. Mas uma coisa é certa: com tantas reviravoltas, é melhor preparar a pipoca e acompanhar os próximos capítulos!